Preso ao ar, a este céu oco
Ligado por meu respiro,
Sinto a parte do vazio.
Eu existo como um eco
E me perco além de mim.
Participo do longíquo
Onde o olhar chega a sumir...
Não sei que gesto possante
Me arremessou de repente
Para esta praia distante
Onde me sinto perdido,
Cercado por um rumor
Que me penetra no ouvido,
Como um rumor interior.
Rugido de caramujo
Na diminuta amplidão.
sábado, 27 de junho de 2009
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